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MANIFESTO PELO DIREITO À SAÚDE E AO CUIDADO A PARTIR DAS MEDICINAS TRADICIONAIS, COMPLEMENTARES E INTEGRATIVAS
Para: Povo Brasileiro, Sociedade Civil, Movimentos Sociais, Instituições de Ensino e Pesquisa, Povos de Matriz Africana, Povos Indígenas, População Periférica, Trabalhadoras e Trabalhadores, Ribeirinhos, Povos das Florestas, do Campo e das Águas, Comunidades Tradicionais, Mulheres, Comunidades LGBTQIAPN+, Sindicatos, Associações, Parlamentares
A Articulação Nacional de Movimentos Sociais e Instituições de Ensino e Pesquisa pelo Direito à Saúde, à Integralidade e ao Cuidado reúne povos, coletivos e instituições de todo o país para afirmar algo essencial: ninguém transforma a saúde sozinho.
Essa união inédita fortalece lutas históricas, conecta saberes ancestrais e acadêmicos e mostra que só existe cuidado real quando há participação popular, diversidade e território.
O Brasil vive uma crise profunda do cuidado em saúde. O SUS enfrenta cortes e privatizações, e quem sofre mais são povos indígenas, comunidades tradicionais, população negra, periférica, LGBTQIAPN+, ribeirinha e camponesa.
Por isso, esta Articulação lançou um manifesto que defende um novo caminho: colocar a vida no centro.
O documento afirma que as medicinas tradicionais e práticas integrativas não são complemento, nem tendência. São parte viva da nossa história, construídas em aldeias, quilombos, terreiros, favelas, florestas e comunidades que sempre cuidaram do país mesmo quando o Estado não cuidava.
O manifesto reforça que:
• Saúde é direito, não negócio.
• Cuidado nasce do território e das relações.
• O racismo institucional adoece e precisa ser enfrentado.
• O Bem Viver é um horizonte possível e necessário.
• Universidades têm que estar com o povo, e não distantes.
• O SUS precisa ser público, forte, plural e democrático.
A Articulação defende o reconhecimento das medicinas indígenas, africanas, ribeirinhas, camponesas e periféricas como sistemas legítimos de cuidado. E exige políticas públicas que protejam os saberes tradicionais, fortaleçam a PNPIC e garantam participação social.
Este manifesto é um convite para quem acredita que cuidado não é só consulta ou remédio.
É vínculo. É território. É memória. É resistência.
Por um Brasil que respeite seus povos, seus saberes e suas formas de curar.
Por um futuro em que cuidar da vida seja prioridade, e não produto.
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Assinaram o abaixo-assinado
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