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A degradação do Centro de Santo Andre
Para: Ministério Publico, Vereadores e Prefeitura
A situação da região central da cidade de Santo André caminha para a degradação e não há sinal da Prefeitura em reverter a situação.
Na área central (Bernardino de Campos), mesas amontoadas ocupam as calçadas 24 horas por dia, com bares invadindo o espaço público. Há também acúmulo constante de lixo, especialmente na esquina da travessa Diana, e pisos sujos e malcheirosos devido à falta de limpeza adequada.
Os equipamentos culturais estão em estado de degradação, com janelas quebradas, mato alto e tapumes cercando a Casa da Palavra e a Concha Acústica. A obra de Luis Sacilloto está em estado de decadência, suja e com papel colado, tornando-a difícil de reconhecer como obra de arte.
O som abusivo dos bares na Bernardino de Campos é praticamente constante, com cada bar tendo uma caixa de som na porta sem obedecer a qualquer lei. O comércio da Oliveira Lima também é fonte de poluição sonora, com locutores que desrespeitam o direito à tranquilidade na cidade.
A falta de desratização e dedetização, juntamente com o acúmulo de lixo, permite que ratos e baratas circulem livremente pelas calçadas à noite, representando um risco para a saúde pública.
Os pisos das vias públicas estão sem manutenção, com diversos buracos que tornam as ruas uma verdadeira armadilha e sem acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida.
A iluminação pública da Rua Elisa Flaquer é inadequada, tornando a região insegura, assim como a circulação de baratas e o acúmulo de lixo no final do calçadão com a Alvares de Azevedo.
A viela da Rua Presidente Carlos Campos está abandonada, com acúmulo de lixo, imunda e com baixa iluminação, gerando insegurança para quem reside no local ou precisa passar por ela.
Essas são algumas situações de abandono e degradação do centro de Santo André, levando à saída dos antigos moradores e ao fechamento de diversas salas de prédios de serviços. O descaso é visível.
A pergunta é: por que a Prefeitura abandonou a região central de Santo André, esquecendo-se de que há diversos prédios residenciais cujos moradores, aos poucos, estão abandonando a região? Um centro sem moradores está fadado ao fracasso.
